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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quinta-Feira jejum (2ª Semana Após Pentecostes)

Rm 5,10-16; Mt 8,23-27

icone_mistico_da_igreja Senhor, salva-nos, que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé?

Os Pais da Igreja viram no barco que transporta Cristo e os apóstolos uma figura da Igreja; na tempestade, os problemas e as lutas que a igreja enfrenta; no sono de Cristo, uma aparente indiferença e ausência da realidade revolta; no grito dos apóstolos, o desespero que toma conta da Igreja.

Cristo “desperta” e não somente repreende as forças naturais em agitação, como também o ânimo dos discípulos: “por que temeis, homens de pequena fé?” O desespero, o pânico, a irritação e estados semelhantes são frutos da incredulidade, que é um produto da falta do conhecimento de Deus. Dizemos que isto é humano, e de fato realmente o é; mas de uma humanidade ainda não divinizada, não guiada pelo Espírito de Deus, não santificada e sem a mentalidade de Cristo. Lembremos que a meta da vida cristã é tornarmos à imagem de Cristo (Rm. 8:29; 2 Cor 3:17,18, Ef. 4:13-16). A “consciência” do humano não é motivo para acomodação, mas da reação a este estado, pois que o pensar segundo a carne gera a morte, e o pensar segundo o Espírito a vida, pois a inclinação para a acrne é inimizade para com Deus” (Rm. 8:6,7).

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus, serei exaltado entre os povos, serei exaltado na terra”. Salmo 45:10 (46:10)

+ Mateus (Antonio Eça)

 

SANTORAL (UMA TÃO GRANDE NUVEM DE TESTEMUNHAS)

05 de Junho (calendário da Igreja): São Doroteo de Tiro, Mártir

 

O Mártir São Doroteo era um sacerdote de Tiro, depois bispo daquela diocese. Durante o reinado de Diocleciano, após ter sofrido todos os tipos de perseguição por causa da fé, foi, por fim, expulso, e banido de sua cidade natal. Uma trégua no rigor da perseguição lhe permitiu voltar ao seio de seu rebanho e assistir o Concílio de Nicéia, em 325. Mas, enquanto Juliano, o apóstata, ocupou o trono, a perseguição foi retomada, e Doroteo teve de novo de fugir e refugiar-se, desta vez, em Odissópolis na Trácia. No entanto, até lá seus perseguidores lhe encontraram, prenderam-no e foi espancado tão brutalmente que veio a morrer em consequência dos ferimentos que lhe causaram os golpes. Diz-se que nesta época já estava com idade de 107 anos.

Fonte: Ortodoxia.org
Trad.: Pe. André

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