Tiro no pé II - Pio XII e o
Patriarca ortodoxo de Constantinopla
Fazer apologética com os
ortodoxos é mais trabalhoso e difícil, reconhecemos. Negociar com 15
denominações ortodoxas separadamente é um problema, pois estes cismáticos estão
em cisma não somente em relação a Igreja Católica mas entre eles mesmos.
São autocéfalos, étnicos e
nacionalistas no cada um por si. E isto é um grande problema.
.
Salvo engano, os ortodoxos
usam o argumento do patriarcado para negar a jurisdição petrina. Como se para
eles o governo da Igreja é dividida por igual aos apóstolos.
Na Igreja Católica, a
hierarquia dos Patriarcados continuaram, o que muda é realmente o entendimento
d’eles. Porque os Patriarcados católicos são autônomos, já entre os cismáticos
há os autônomos, mas também há os autocéfalos como eles continuam tratando a
questão.
Os bispos ortodoxos
receberam o caráter do sacerdócio episcopal, mas não foram imbuídos da
autoridade para ensinar, governar e santificar. E são hereges, porque negam e
duvidam de doutrinas que foram solenemente definidas, e impostas a eles mesmos,
no Concílio de Florença.
Os fiéis mais próximos de
uma futura conversão em massa seriam os do Patriarcado de Constantinopla e o
Búlgaro.
Resposta:
Caro Manoel, não sei de
onde vc tirou este texto ou se é de sua autoria. Seja lá como for, ele revela
uma grande ignorância tanto sobre a Santa igreja Católica Ortodoxa como da
própria história. Confundir autocefalia e autonomia com cisma é uma estupidez
que só vi igual no Cardeal Humberto (este, sim, um vendeiro cismático), ao
acusar os gregos de retirar o "filioque" do Credo. Interessante é que
na Ortodoxia não temos entre nós movimento carismático, teologia da libertação,
modernista, igrejas particulares com direito canônico próprio e com tradições
heterogêneas ou qualquer movimento que dê tom diferente à Fé dos Apóstolos, e
nós é que somos cismáticos entre si.
Talvez nós devamos estar
perdendo a razão por acreditar que a Fé nasceu em Jerusalém e não em Roma,
talvez a oligofrênia nos leve a deduzir que o "primado" petrino seja
por sucessão histórica primeiramente em Jerusalém e Antioquia (igrejas que
existem) até hoje e são dois grandes Patriarcados.
Quem sabe, se um dia
recuperarmos a razão, acreditaremos que Cristo foi crucificado em Roma, que os
Apóstolos eram romanos, que o Pentecostes aconteceu no Coliseu, que os
Apóstolos usavam a Vulgata e não a Septuaginta e que o Novo Testamento fora
originalmente escrito em latim e não em grego.
Também deveremos acreditar
que as decisões dos Concílios Ecumênicos que normalizam o governo da Igreja em
Patriarcados isonômicos e estabelecem as autocefalias e autonomias sejam
falsificações históricas grosseiras e acreditar (contrariando todas as provas
históricas) que as "pseudo-decretais" e toda lambança jurídica que
procura dar ao Bispo de Roma a sucessão direta do primado petrino e
conferir-lhe jurisdição universal é que são as autênticas normas eclesiásticas.
Ou talvez devemos pensar que as Assembleias Universais (Concílios Ecumênicos)
devam ser vista como particulares e as de Roma (apesar de unilateral) como
universais. Ora, convenhamos, é preciso uma dose imensurável de ignorância e
imbecilidade para ver as coisas dessa maneira. Caso esses fatores
condicionantes e limitantes não existam, deveremos pensar no quê? Desonestidade?
Farisaísmo?
E por falar em conversão em
massa, o Segundo “segredo” de Fátima falava da conversão da Rússia. Historicamente
a Rússia deixou de ser ateia para voltar a ser Ortodoxa. Este fato tem abalado
a fé de vários clérigos romano-católicos. Ou a profecia era uma mentira ou estaria
nossa Senhora tb em cisma com o Papa de Roma? Veja para onde esses desvarios
nos levam.
Belíssima resposta, padre Mateus. Sou católico romano mas muitos católicos desconhecem a história da Igreja. Peço a Deus que católicos e ortodoxos possam estar um dia unidos novamente como nos primeiros séculos da era cristã.
ResponderExcluirTony Lima, Timon-MA
Belíssima resposta, padre Mateus. Sou católico romano mas tenho um respeito muito grande pela ortodoxia. Pena que em minha cidade não tenha Igreja Ortodoxa. Peço a Deus que católicos e ortodoxos possam estar unidos num mesmo coração e uma só alma como nos primeiros séculos da era cristã.
ResponderExcluirTony Lima, Timon-MA
Tony Lima, A igreja de Roma não abre mão dos seus dogmas particulares. Essa união é impossível, a igreja de Roma nunca teve autoridade sobre as igrejas ortodoxas! Abrir mão da independência e se submeter ao papa romano é cair em pecado divino.
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