As populações que habitam em nosso país – mesmo aquelas que vivem na região sul – não conseguem nomear o pingo da neve por outro termo que lhe seja sinônimo. Neve é neve. No entanto, a civilização esquimó poderá com facilidade utilizar 52 vocábulos para se referir ao pingo da neve (posto que, conforme observação científica, cada pingo de neve tem formato único, não se repete jamais). O fator que proporciona tal fenômeno semântico da percepção generalizada ou detalhada é exatamente o do grau de familiaridade do observador com o fenômeno.
Da mesma forma o cristão ocidental é acostumado a assimilar o cristianismo histórico como sendo uma realidade bipolar entre católicos romanos e protestantes. Ao se deparar com a espiritualidade do oriente cristão de uma forma superficial, ele não conseguirá fazer distinções entre as tradições de Roma e Constantinopla (centro histórico da espiritualidade Ortodoxa). Assim como em idiomas de origem latina (por exemplo, o português e o espanhol) onde algumas palavras cujas grafias e fonemas são idênticas, contudo possuindo significados diferentes; também, símbolos e termos teológicos comuns a ambas as tradições (orientais e ocidentais) possuem compreensões e aplicações bem distintas. Em outras palavras, para o observador superficial ou desatento, Romanos e Ortodoxos representam o pingo da neve em terras brasileiras.
Portanto, será necessário para a compreensão da presente abordagem, esvaziar a mente dos tradicionais conceitos da simbologia ocidental, para que estes não venham obstacular a percepção da espiritualidade ortodoxa.
Diferentemente dos cristãos ocidentais (acostumados às definições e racionalizações teológicas) o oriente cristão pouco aplica o método científico ou o racionalismo para obter compreensão da fé. De natureza essencialmente contemplativa, o Oriente compreende a Teologia antes de tudo como uma vivência, muito mais do que uma ciência analítica; em outras palavras: a geografia da fé não se aprende através de livros técnicos ou de cartões postais, mas, através da experiência de se estar no local. O Oriente Cristão fala a partir da experiência que se vive como igreja no tempo e no espaço (tradição viva), usando tal realidade como principal instrumento de compreensão das revelações objetivas de Deus através dos Patriarcas, Profetas e, principal e centralmente através de Cristo; preservando a fé inabalável na presença real e inequívoca direção do Espírito Santo prometido, o qual – segundo a promessa Divina – guiaria a igreja em toda a verdade (João 16:13-15).
Da mesma forma o cristão ocidental é acostumado a assimilar o cristianismo histórico como sendo uma realidade bipolar entre católicos romanos e protestantes. Ao se deparar com a espiritualidade do oriente cristão de uma forma superficial, ele não conseguirá fazer distinções entre as tradições de Roma e Constantinopla (centro histórico da espiritualidade Ortodoxa). Assim como em idiomas de origem latina (por exemplo, o português e o espanhol) onde algumas palavras cujas grafias e fonemas são idênticas, contudo possuindo significados diferentes; também, símbolos e termos teológicos comuns a ambas as tradições (orientais e ocidentais) possuem compreensões e aplicações bem distintas. Em outras palavras, para o observador superficial ou desatento, Romanos e Ortodoxos representam o pingo da neve em terras brasileiras.
Portanto, será necessário para a compreensão da presente abordagem, esvaziar a mente dos tradicionais conceitos da simbologia ocidental, para que estes não venham obstacular a percepção da espiritualidade ortodoxa.
Diferentemente dos cristãos ocidentais (acostumados às definições e racionalizações teológicas) o oriente cristão pouco aplica o método científico ou o racionalismo para obter compreensão da fé. De natureza essencialmente contemplativa, o Oriente compreende a Teologia antes de tudo como uma vivência, muito mais do que uma ciência analítica; em outras palavras: a geografia da fé não se aprende através de livros técnicos ou de cartões postais, mas, através da experiência de se estar no local. O Oriente Cristão fala a partir da experiência que se vive como igreja no tempo e no espaço (tradição viva), usando tal realidade como principal instrumento de compreensão das revelações objetivas de Deus através dos Patriarcas, Profetas e, principal e centralmente através de Cristo; preservando a fé inabalável na presença real e inequívoca direção do Espírito Santo prometido, o qual – segundo a promessa Divina – guiaria a igreja em toda a verdade (João 16:13-15).
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